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Carta 6

 

 

 

 

   
Jornada de Estudos 2011 - Escócia - Carta 5

Cartas de Lúcio Packter, semanais, que os colegas recebiam a cada segunda-feira.

                                  

Querido colega,

Escrevo de Curitiba, onde realizei ontem uma palestra sobre o tema do mês no ciclo de conferências.

 Bem, continuemos nossas conversações sobre a Escócia.

 Solicitei o adiamento dos informativos por uma razão. Recebemos um convite maravilhoso e estava em compasso de conversação e espera, antes de poder propor aos colegas algo concreto. Um destes deliciosos dilemas no qual você fica feliz de um jeito e fica feliz de outro, mas somente pode escolher um modo... Mas tudo está resolvido e em algumas semanas poderemos anunciar um projeto promissor para 2012.

 Para não atrasarmos nosso programa, em meu retorno a Porto Alegre, na próxima semana, farei a reunião final com a diretora da agência e imediatamente comunicaremos os dados a cada colega.

 E, desde já, dois informativos semanais, claro!

 Hoje, algumas palavras sobre a história da Escócia.

 Se você olhar os livros de história sobre a Escócia, todos eles trarão em algum lugar de destaque que os romanos nunca, nunca, conseguiram dominar a região. E olhe que os mesmos livros mostrarão tentativas de muitas gentes para ocupar as lindas terras ao norte da Inglaterra. Há muitos contos sobre o Imperador Adriano, os bretões da Irlanda etc.

 Já ingleses e escoceses possuem uma relação complicada, marcada por invasões, aproximações, afastamentos. O resultado parece ser sempre provisório até um novo barulho qualquer. Jaime VI, da Escócia, uniu ambos; Carlos I, depois, afastou com a religião (chegou a rebatizar os bispos na Escócia...). E não se trata apenas de uma passagem, pois isso foi desde sempre assim. Temperamentos, vidas, geografias, tudo muito diferente.

 Quando foi descoberto petróleo no Mar do Norte, costas escocesas, você imagina o que aconteceu, mais uma vez? O pessoal não quis repartir o bolo com os ingleses, que não gostaram disso, e tudo recomeçou. Não é pela substância oleosa, mas ela ajudou a reacender os ânimos. Na prática, ingleses e escoceses hoje vivem bem, cada um na sua casa. É prudente ser prudente com este tema em nossa viagem, sobretudo nas aldeias, onde velhos moradores possuem grande memória e imaginação.

Um abraço,

Lúcio

(16 de  abril de 2011)