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Carta 23

 

 

   
Jornada de Estudos 2011 - Escócia - carta 22

Cartas de Lúcio Packter, semanais, que os colegas recebiam a cada segunda-feira.

                    

Querido colega,

Escrevo de Gramado, na serra do Rio Grande do Sul. Estou em recolhimento para arrumar as simetrias e as conformações internas conforme o que trabalharei com mais de 30 colegas que chegam de todas as partes do Brasil para a Semana de Estudos 2011, evento que acontecerá de terça-feira até sábado na capital gaúcha.  Os termômetros apontam para temperaturas muito baixas, certa de 2 ou 3 graus nos próximos dias. 

Voltemos então a conversação para a Escócia.

 Depois de Oban seguiremos para Fort William que, diz a lenda, é o melhor lugar do mundo para se parar à noite antes de Inverness. (Obs.: aqui em Gramado, na rua central, há uma acolhedora loja de meias com o nome Inverness; a logomarca mostra um escocês soprando sua gaita de fole.)

 Fort William fica a uns duzentos quilômetros de Edinburgh, ao largo de Loch Linnhe,. Dali os andarilhos e viajantes alcançam Ben Nevis. Com cerca de um quilometro e meio de altura é o ponto mais elevado da Escócia, mas suas características fazem com que a altura pareça muito maior.    

 Há trilhas que levam a Ben Nevis. Entre 10 e 12 horas é o tempo de caminhada para curtir os cerca de 15 quilômetros até o topo. Ainda que algo lindo, não faremos isso. A vocação deste grupo que vai à Escócia não diz respeito a caminhadas desta natureza, mas a caminhadas emocionais, épicas, de poesia, paz, pubs, conversações e conhecimentos.

 Fort William é também o natural portal para Glen Nevis, o território mágico das cachoeiras, córregos, prados.

 Se tudo for no tempo para ser assim, chegaremos ao final do dia a um pub como Ben Nevis. A vista que este pub oferece já vale ir até ele. Mesmo porque ele não abre todos os dias. Quem abre todos os dias é a paisagem, a Escócia.

Um abraço,

Lúcio

(22 de julho de 2011)