O DIA
Teresina, 13 de maio de 2004
FUNDA-SE
A ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DE FILOSOFIA CLÍNICA
por Maria Luíza de Alencar
professora do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Piauí -
mestre em Filosofia
professora das disciplinas didático-pedagógicas da pós-graduação em Filosofia
Clínica de Teresina
pós-graduada em Filosofia Clínica
Após
três anos de luta, em duas assembléias, convocadas para este fim, nos dias 18 e
25 de abril do ano em curso, foi fundada a APIFIC – Associação Piauiense de
Filosofia Clínica. Logo após mais uma vez foram discutidos os Estatutos da
Associação e finalmente aprovados.
Na segunda assembléia, dando continuidade, foram eleitos os membros dos órgãos
que a dirigirão, do Conselho de Ética, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal.
Tudo começou quando um pequeno grupo de filósofos de Teresina se fez presente,
em 2001, ao III Encontro Nacional de Filosofia Clínica, em Fortaleza, cujo tema
priorizou a conduta ética na atividade filosófico clínica. Chamou a atenção do
grupo, formado por Maria Luíza Alencar, Socorro Lages, João Antonio e Maria
Dalva, a existência da Associação Cearense de Filosofia Clínica, a qual era a
responsável por aquele evento, que mais parecia uma epopéia. E desde aquele
momento as nossas cabeças se impregnaram de um grande sonho, cujas etapas
iniciais eram: implantar o curso de especialização em Filosofia Clínica em
Teresina e fundarmos, também nós, a nossa associação.
O pequeno grupo, de volta a Teresina, não poupou esforços. Passados apenas três
meses, em contatos freqüentes com Rose Pedrosa (à época, presidente da
Associação Cearense de Filosofia Clínica) e, depois, com a atenção dada pelo
professor Dr. Lúcio Packter, e graças à magnanimidade do professor Dr. Antonio
Fonseca, diretor do CCHL da Universidade Federal do Piauí, o curso começou a
funcionar na sala prof. Camilo Filho, na UFPI/CCHL.
Passado o primeiro ano, sendo o filósofo Francisco Leonardo, coordenador do
curso, sob orientação permanente do professor Dr. Lúcio Packter, investiu-se na
obtenção e análise de estatutos de associações de filósofos clínicos de outros
estados. Para isso foi criada uma comissão que, contando em especial, com a
dedicação do filósofo Elvécio Paraguai, chegou à finalização da nossa proposta,
agora estabelecida e aprovada.
Elvécio Paraguai, eleito presidente da Associação
Piauiense de Filosofia Clínica
Ultimamente, o curso, já com sua terceira turma de alunos, funciona no auditório
do Centro Pastoral Paulo VI, que nos foi cedido pela benemerência de seus
responsáveis, a quem agradecemos.
Naturalmente, ainda não chegamos à etapa final – ser filósofos clínicos, ou seja,
possuidores do Certificado A, quando faremos jus, efetivamente ao título de
doutores. O caminho não é breve, pois uma consistente preparação se faz
necessária. Mas, com certeza, um a um, venceremos esta corrida e chegaremos lá.
A concretização de nossa associação, em reunião memorável, jamais será esquecida.
Organizada em detalhes por uma comissão, foi comemorada com animação musical, a
cargo do filósofo José da Cruz e um coquetel. Muitas palmas e muita felicidade –
júbilo que foi o fruto do esforço de todos nós.
parte dos colegas fundadores da Associação Piauiense de
Filosofia Clínica