Alguns enigmas desafiam o conhecimento, relevam dados e omitem outros, uma combinação de luz e mistério.

Um destes enigmas diz respeito ao trabalho de Fibonacci. (Clique aqui e veja um site sobre o assunto.)

Veja um resumo de B. Rzeznik.

Em seguida, considere os seguintes elementos junto aos professores de Filosofia Clínica do seu centro:

1. Existe uma codificação numérica determinada e possível no Universo?

2. Podemos reduzir o mundo a um fator numérico?

3. Fibinacci traduziu o entendimento de Spinoza?

4. A Matemática Simbólica, em Filosofia Clínica, possui aspectos de identificação e de afastamento com Fibonacci?

 

 

 

"Individualidade é a característica de qualquer criador: arquiteto ou o que for.  Esta é uma qualidade que o distingue dos demais. Somos 6,5 bilhões de pessoas sobre a terra e nenhuma impressão digital de alguém é igual a qualquer outra em todo este mundo. Em 1200 Dc Leonardo de Pisa (mais conhecido como Fibonacci) descobriu uma sequencia de números hoje conhecida como SEQUENCIA FIBONACCI:  0, 1, 1, 2,3 ,5, 8, 13, 21, 34, 55.....e assim indefinidamente. Cada número é resultado da soma dos dois números anteriores. Esta sequência foi descrita primeiramente para descrever o crescimento de uma população de coelhos. Depois descobriu-se que ela servia para quase tudo. Fídias, o arquiteto do Partenon, utilizou-a no projeto da construção da fachada da edificação, muitos séculos antes de Fibonacci, sem ter conhecimento da sequência ainda não enunciada.

Um uso interessante da sequência de Fibonacci é na conversão de milhas para quilômetros. Por exemplo, para saber aproximadamente a quantos quilômetros 5 milhas correspondem, pega-se o número de Fibonacci correspondendo ao número de milhas (5) e olha-se para o número seguinte (8). 5 milhas são aproximadamente 8 quilômetros.

Em música os números de Fibonacci são utilizados para a afinação, tal como nas artes visuais, para determinar proporções entre elementos formais. Um exemplo é a Música para Cordas, Percussão e Celesta de Béla Bartók.

Le Corbusier usou a sequência de Fibonacci na construção de um sistema de proporções baseadas no corpo humano e aplicadas ao projeto de arquitetura.

 Com estes números Fibonacci criou um retângulo de ouro e a partir deste uma espiral. Onde encontrar esta espiral, produto de números, da aritmética? Em todo lugar: nos girassóis; na espiral formada pela folha de uma bromélia através da composição de quadrados com arestas de medidas proporcionais aos elementos da sequência: 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13... O mesmo tipo de espiral  pode ser percebida na concha do Nautilus marinho, nas correntes marinhas, nas ondas da maré, e, sobretudo nos astros, nas nebulosas, nas espirais das galáxias. A Sequencia Fibonacci parece fruto de um plano. Esta sequencia é como uma digital, a digital de Deus por toda a criação.

O rabino Herbert S. Goldstein, líder dos judeus ortodoxos de N.York, perguntou certa vez a Einstein se ele acreditava na existência de Deus. Resposta: "acredito no Deus de Espinosa  que se revela na harmonia bem organizada de tudo que existe, mas não acredito num Deus que se ocupe com o destino e as ações da humanidade" . Einstein demonstrava profunda fé na ordem do universo. ..."o próprio Deus não poderia ter organizado estas conexões de nenhuma outra maneira a não ser da maneira que realmente existe, assim como não estaria em Seu poder fazer com que 4 fosse um número primo".  Também declarou ".........não consigo conceber um Deus pessoal que tenha influência direta nas ações dos indivíduos ou que julgue as criaturas de sua própria criação". "..convicção profundamente emocional da presença de um poder superior racional que se revela nesse universo incompreensível, forma a minha ideia de Deus".